Prof.ª Marisa Barbato debate a luta contra a política de destruição do Estado e seus reflexos na Educação Pública – Painel 9 do Seminário Nacional da ACD

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A professora Maria Rosaria Barbato iniciou o Painel 9 do Seminário Nacional promovido pela Auditoria Cidadã da Dívida, na manhã de sexta-feira, dia 9 de julho, via Youtube e Facebook. No desenvolvimentos tema “Luta sindical e dos movimentos sociais contra a política de destruição do Estado e seus reflexos para a Educação Pública”, a painelista explicou que as medidas do ministro da Economia, Paulo Guedes, não fizeram o Brasil “decolar”.

Ao contrário, o resultado foi negativo, uma vez que os índices de desemprego e desalento só aumentaram, tendo em vista que o número de postos de trabalho sofreu redução de mais 6,5 milhões, além dos elevados índices de desemprego já existentes. Para ela, é uma vergonha termos mais de 19 milhões de pessoas que passam fome e 117 milhões estão na chamada insegurança alimentar, num país tão rico! Os dados citados são do IBGE, referentes ao primeiro trimestre de 2021. Relativamente à Reforma Administrativa, salientou que – caso aprovada -, poderão existir diversos regimes precários de contratação entre servidores públicos. Com a redução de concursos públicos e aumento dos números de cargos comissionados , a prioridade passará a ser os interesses políticos e não do Estado.

Na mesma linha de ataques sofre a Educação Pública, contra a qual as políticas neoliberais usam as mesmas estratégias de retirar recursos, sucatear, desacreditar a ciência e por fim, privatizar. O orçamento do Ministério da Educação chegou a quase a metade do que era há cerca de 11 anos, apesar do aumento do número de estudantes. Salientou, por fim, que aproximadamente sete vacinas contra a Covid estão sendo desenvolvidas em universidades federais brasileiras e que os novos cortes de verbas irão prejudicar ainda mais o funcionamento de muitas faculdades do setor público.

Assista à palestra completa:

Veja o Painel 9 na íntegra: