PLOA 2023 aponta que investimentos federais terão queda de 50,4%
Notícia do jornal Valor Econômico informa que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 prevê queda de 50,4% nos investimentos federais para 2023, em comparação a este 2022. A expectativa de investimento é de R$ 22,4 bilhões, o menor nível dos últimos 14 anos. Para efeito de comparação, apenas de janeiro a julho deste ano, foram gastos R$ 23,9 bilhões, sendo R$ 45,2 bilhões o valor disponível para 2022.
O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, diz que o nível de investimentos está historicamente baixo por causa do avanço das despesas obrigatórias, como salários e aposentadorias. Mais uma vez é jogada sobre a previdência e os servidores a culpa do rombo nos cofres públicos, mas nada se fala sobre o privilégio da dívida, disparadamente o maior gasto público federal.
É a dívida a maior responsável por alimentar mecanismos financeiros que transferem dinheiro público para bancos e grandes rentistas, causando o desequilíbrio que vemos hoje, onde é aplicado “teto de gastos” para investimentos em áreas como Saúde, Ciência e Educação. “Enquanto trilhões são destinados aos gastos com a chamada dívida pública, nunca auditada, falta dinheiro para investimentos necessários ao nosso desenvolvimento socioeconômico”, ressalta a coordenadora nacional da ACD, Maria Lucia Fattorelli.
Banqueiros seguem lucrando enquanto o serviço público vai sendo sucateado como estratégia midiática para que a população apoie privatizações que, além de não garantirem melhoria dos serviços, visam somente o lucro da iniciativa privada e não possuem nenhum compromisso com o povo. Não se deixe enganar! A auditoria da dívida é urgente e necessária para interromper esse ciclo de escassez! #AuditoriaJá
