Política monetária do Banco Central amarra a economia do Brasil e precisa ser investigada
O jornal Correio Braziliense traz em suas páginas um grande destaque para o embate entre o presidente Lula e o Banco Central (BC). Durante a posse de Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, Lula afirmou que não há razão para a taxa de juros estar no atual patamar de 13,75% e que os empresários “precisam aprender a reivindicar por taxas menores”.
Com pouco mais de um mês no cargo, o presidente já notou como a política monetária do BC tem sido nociva para o crescimento do país. Porém, a grande mídia parece estar bem mais preocupada com as reações do mercado às falas do que com a conduta do Banco Central, que sob uma falsa justificativa de controle da inflação, colocou o Brasil como o país com a maior taxa de juro real do mundo (a taxa descontada da inflação esperada para os próximos doze meses).
A Auditoria Cidadã da Dívida vem denunciando a ineficácia da elevação absurda da taxa básica de juros Selic para conter a inflação no Brasil, amarrando toda a economia e fazendo a dívida pública explodir, enquanto bancos comemoram lucros recordes! Já passou da hora de realizarmos uma CPI do Banco Central e interromper essa política monetária que só favorece o setor financeiro enquanto prejudica todo o país.
Nesse sentido, com base no artigo “Precisamos de uma CPI do Banco Central” (https://www.extraclasse.org.br/opiniao/colunistas/2022/04/precisamos-de-uma-cpi-do-banco-central) de Maria Lucia Fattorelli, a ACD enviou carta a todos os líderes no Congresso Nacional, ainda em 2022, reivindicando a instalação dessa CPI. É hora de reforçar esse pedido para os novos parlamentares eleitos! Acesse www.auditoriacidada.org.br/conteudo/pressione-parlamentares-pela-abertura-de-uma-cpi-do-banco-central/ e com apenas 1 clique faça a sua parte. #CPIdoBancoCentralJá