Estudo da FGV e da USP mostra como é baixa a tributação sobre os lucros das empresas no Brasil
Enquanto os trabalhadores pagam Imposto de Renda de até 27,5% na fonte sobre os seus salários, os grandes empresários (inclusive os banqueiros, que vivem da dívida pública) não pagam nada quando recebem seus lucros, alegando que as empresas já pagaram o Imposto de Renda – Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que somam 34%.
Porém, um estudo da FGV /USP (noticiado hoje no jornal Folha de São Paulo) mostra que as maiores empresas brasileiras (336 empresas que estiveram registradas na Bolsa de Valores no período de 2012 a 2022) pagam uma alíquota média de apenas 18,1% sobre seus lucros, devido a vários mecanismos de benefícios fiscais e planejamento tributário. Esse percentual brasileiro é bem menor que em países desenvolvidos e “emergentes”.
Portanto, mais uma vez ficam claros os privilégios da renda do capital (lucros), inclusive do setor rentista, que vive de ganhos da dívida pública, enquanto os trabalhadores e consumidores pagam uma pesada carga tributária. A reforma tributária em votação no Congresso Nacional não resolve este problema! Acesse aqui o folheto produzido pela ACD.
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