BC mantém taxa de juros equivalente ao triplo da Zona do Euro e dos EUA
Ontem, 20/03/2024, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC) promoveu mais uma queda – a conta gotas – da Taxa de juros “Selic”, de 11,25% para 10,75% ao ano, o que mantém o Brasil com uma das maiores taxas do mundo. A taxa de juros real (a taxa Selic menos a inflação) está agora em 5,98% ao ano, o equivalente a mais que o triplo da taxa da Zona do Euro (1,85%) e a quase o triplo da taxa nos Estados Unidos (2,23%). O Japão segue com taxa fortemente negativa: MENOS 2,15%. (Saiba mais).
Não por acaso, diversas entidades afirmaram ontem que tal queda é insuficiente (veja aqui ) . Apesar do BC justificar tal taxa com o eterno argumento de “combate à inflação”, até mesmo os rentistas da dívida pública (ouvidos pelo próprio BC) já reconhecem que a inflação deve fechar 2024 em 3,79%, ou seja, bem abaixo do limite superior da meta (4,5%).
Portanto, a altíssima taxa de juros “Selic” é um forte fator de ILEGITIMIDADE da dívida pública brasileira, pois serve de referência para a taxa paga pelo governo aos rentistas (principalmente bancos e grandes investidores), fazendo com que grande parte do orçamento federal vá para os super-ricos, em detrimento do atendimento aos direitos sociais.
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