Impacto negativo dos juros nos investimentos expõe contradições de argumentos do BC

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Hoje (21), o Valor Econômico trouxe uma notícia reveladora sobre o impacto devastador da Selic para os investimentos: “O estoque total da dívida corporativa atrelada ao CDI atinge hoje R$ 743,2 bilhões e, com a Selic a 10,5%, a conta no bolso das empresas atinge R$ 78 bilhões ao ano.” Essa cifra colossal ilustra como as altas taxas de juros estão paralisando investimentos essenciais para o crescimento econômico.

O Brasil detém a segunda maior taxa de juro real do mundo, ficando atrás apenas da Rússia. Essa realidade trava financiamentos e adia projetos de empresas que emitem dívida atrelada ao CDI, predominante no mercado. Como resultado, os investimentos caem, a capacidade produtiva é reduzida, e depois, nas reuniões do Comitê de Política Monetária (COPOM), o Banco Central alega que haveria muita demanda para pouca capacidade produtiva (oferta), o que geraria inflação, e assim justifica mais altas de juros… Ou seja, tudo parece um jogo de cartas marcadas.

Os investimentos sentem diretamente o peso dessa política monetária, que ao invés de fomentar o desenvolvimento, emprego e renda, estagna o progresso econômico e social do país.

Confira a reportagem original no Valor Econômico [aqui].
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