Sistema da dívida recebe 10 vezes mais recursos que a Saúde
Hoje, o Ministério da Saúde completa 71 anos de elaboração de políticas públicas para o Brasil. Recentemente, o país avançou na imunização infantil e saiu da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas, a Farmácia Popular passou a oferecer 95% dos medicamentos e insumos de forma gratuita, e o programa Mais Médicos foi retomado em 2023, ampliando o acesso à saúde em diversas regiões do país (confira aqui).
Apesar dos avanços, a estrutura da saúde pública no Brasil precisa melhorar muito, sendo uma ofensa à população que um setor importante como esse tenha que “contar moedas”. Em 2023, o setor da saúde recebeu apenas 3,69% do orçamento federal anual, enquanto a previsão para 2024 é receber 4,06%, ou R$ 220 bilhões. Já o gasto com juros e amortizações da dívida pública representou 43,23% do orçamento federal em 2023, e a previsão para 2024 é de 45,98% (R$ 2,49 trilhões), ou seja, a dívida pública recebe recursos equivalentes a mais de 10 vezes os recursos da saúde.
Nesse sentido, ainda temos a greve dos servidores do INSS, Saúde e Ministério do Trabalho (MPT) e Previdência para reivindicar melhorias nas condições de trabalho, sendo que medidas para a valorização da carreira dos profissionais de saúde também são importantes para que os índices continuem avançando.
A Campanha Nacional por Direitos Sociais defende o direito à saúde e as medidas necessárias para que ele seja exercido! Conheça e participe! Acesse aqui.
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