O desempenho do Brasil em olimpíadas é resultado do baixo investimento em esportes
De 4 em 4 anos, o Brasil se lembra que é preciso investir em esportes. Nos outros 3, não se importa em cortar investimentos sociais. Prova incontestável da postura do país é a realidade escancarada das Olimpíadas de 2024: nesses primeiros dias dos jogos olímpicos, até o momento desta postagem, temos apenas três medalhas olímpicas, sendo uma de prata e duas de bronze (confira aqui).
Enquanto outras nações dedicam recursos para treinamento de atletas, infraestrutura esportiva e programas de desenvolvimento, o Brasil se limita a investir migalhas, MUITO MENOS DE 1% POR ANO. Em 2023, o setor do esporte recebeu 0,0080% e em 2024, a previsão é que receba 0,04% do orçamento federal anual.
Aqui, os recursos são dedicados ao pagamento dos juros e amortizações da dívida pública, que absorve a maior parte do orçamento federal todos os anos, sendo 43,23% pago em 2023, e a previsão para 2024 é de 45,98% (R$ 2,49 trilhões).
Temos diversos atletas talentosos e dedicados, mas nenhum deles faz milagre, e, apesar da falta de investimento em infraestrutura moderna, centros de treinamento e programas de apoio técnico e médico, eles ainda conseguem trazer medalhas e salvar um pouco do orgulho nacional.
A hora de agir é agora, antes que o fosso de desigualdade esportiva se torne ainda mais profundo e difícil de superar.
A Campanha Nacional por Direitos Sociais luta para que a população tenha investimento no que realmente importa: direitos sociais! Conheça e participe! Acesse aqui.
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#DireitosSociaisJá