Massacres de povos indígenas no MS reforçam o quanto demarcação de terras é urgente
No último sábado (03), a Terra Indígena (TI) Lagoa Panambi, localizada em Douradina, Mato Grosso do Sul, foi brutalmente atacada. Dez indígenas Guarani Kaiowá foram gravemente feridos por ruralistas, segundo a CNN Brasil, além das inúmeras ameaças feitas na presença de agentes da Força Nacional. (Confira a notícia)
Conforme a notícia, os agressores apenas esperaram os agentes da Força Nacional se retirarem para atacar. O ataque ocorreu em uma das sete retomadas de terras na Lagoa Panambi, uma TI de 12,1 mil hectares identificada e delimitada pela Funai desde 2011, cuja demarcação está paralisada devido à tese do marco temporal em discussão no Congresso.
Somente em um final de semana de julho (16 e 17), seis ataques foram feitos contra os povos indígenas no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. A cada dia que passa e a demarcação de terras pela União não é feita, é mais uma oportunidade para agressores atacarem indígenas e tomarem o pouco de território que eles ainda têm.
A ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara, e as deputadas federais Célia Xakriabá e Fernanda Melchionna expuseram em suas redes sociais a situação no MS, e Xakriabá afirma “Não é conflito, é massacre!”.
A Campanha Nacional por Direitos apoia firmemente a causa indígena e reforça a necessidade urgente de demarcação das terras indígenas pelo Governo Lula. Conheça a campanha! Acesse aqui.
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