A luta pela segurança alimentar no Brasil

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O agronegócio no Brasil tem sido criticado por especialistas como Larissa Bombardi, que aponta que as terras são frequentemente utilizadas para a produção de commodities destinadas ao mercado internacional, em detrimento da produção de alimentos essenciais para a população brasileira. Segundo ela, áreas destinadas a culturas como arroz, feijão, trigo e mandioca têm diminuído significativamente, o que contribui para o aumento da fome no país (Fonte).

Larissa Bombardi, renomada pesquisadora exilada na Europa devido a ameaças, destaca que o modelo atual de agricultura não garante a segurança alimentar nem a soberania nacional. Os preços dos alimentos, segundo ela, estão sujeitos aos caprichos do mercado internacional, refletindo uma lógica econômica que negligencia as necessidades básicas da população.

Em contraponto, movimentos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) têm enfatizado a importância da agricultura familiar. Em mobilizações recentes, o MST destacou a necessidade urgente de reforma agrária como um meio eficaz de combater a fome, promovendo políticas que beneficiem diretamente as famílias rurais. A Jornada Nacional do MST reiterou a demanda por políticas como o Desenrola Brasil, visando resolver problemas como o endividamento das famílias assentadas e o acesso limitado ao Pronaf.

A Campanha Nacional por Direitos Sociais defende que o direito da população de ser alimentada e o dever do Estado de fornecer condições para isso, sobretudo, porque este direito é constitucional, social e intrínseco para a vida. Vamos fortalecer a autonomia das comunidades rurais no Brasil! Conheça e participe! Acesse aqui.

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