Reforma Administrativa, NÃO! Chega da falácia de tirar direitos sociais para conter dívida pública

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A Confederação Nacional do Comércio (CNC) está pressionando o Governo Federal a fazer a reforma administrativa para supostamente conter o avanço da dívida pública. No entanto, não são os investimentos sociais, como o pagamento de servidores públicos, que estão elevando a dívida. O principal fator de crescimento são os altos juros e outros mecanismos financeiros.

A Auditoria Cidadã da Dívida tem mostrado repetidamente que a dívida pública tem drenado recursos das áreas sociais, e não o contrário. Nos últimos 12 meses, R$855 bilhões já foram destinados a juros e amortizações, enquanto apenas R$ 15 bilhões foram investidos em áreas sociais com base na emissão de títulos.

O verdadeiro vilão da dívida pública são os juros abusivos, mantidos pelo Banco Central sob uma justificativa falaciosa de controle da inflação, que já está dentro da meta. Enquanto isso, serviços essenciais e investimentos sociais sofrem com a falta de recursos.

Então, se a dívida não está servindo para financiar as áreas sociais, por que ela cresce? Principalmente devido às altíssimas taxas de juros, estabelecidas pelo Banco Central sob a falsa justificativa de controle de uma inflação que na realidade já está controlada, dentro da meta.

Todos que lutamos por direitos sociais temos que nos unir contra qualquer reforma administrativa que ameacem os serviços públicos de qualidade.

No dia 15/10, às 14h, em Frente ao MGI, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, e suas entidades parceiras, promove ato pela valorização do serviço público, contra a reforma administrativa e a portaria nº 5.127 do MGI. Desde já, convidamos a todos e todas para que participem!

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