CORTES DE INVESTIMENTOS SOCIAIS E MAIS TRIBUTOS SOBRE FINANCIAMENTOS: TUDO PARA ATENDER OS RENTISTAS DA DÍVIDA PÚBLICA

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Para atender as ambiciosas metas do “arcabouço fiscal” (superavit primário, teto de gastos sociais), para priorizar os gastos com juros e amortizações da chamada “dívida pública” (que não têm limite algum) , o governo cortou mais de R$ 30 bilhões de investimentos sociais deste ano e deve elevar em R$ 20,5 bilhões a arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em 2025 (e em R$ 41 bilhões em 2026).

Como se não bastassem as altíssimas taxas de juros vigentes no país, agora o IOF incidente sobre a tomada de financiamentos por empresas – inclusive as menores, optantes pelo Simples Nacional – foi mais que duplicado, encarecendo ainda mais os investimentos. (ver https://www.gov.br/fazenda/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/apresentacoes/2025/Maio/iof-maio-2025.pdf/@@download/file – pág 5 e 6). Por outro lado, bastou os setores mais ricos reclamarem, e o governo recuou do aumento do IOF para aplicações de fundos de investimento no mercado internacional, o que deve levar o governo a cortar ainda mais R$ 2 bilhões de investimentos sociais, para compensar.

É preciso parar de orientar a política econômica do país para atender os rentistas dessa chamada “dívida pública”.

 

#auditoriaja