O Brasil é um Estado paquiderme, caro e ineficiente, como afirmam os defensores da reforma administrativa? Por Paulo Lindesay
No artigo “O Brasil é um Estado paquiderme, caro e ineficiente, como afirmam os defensores da reforma administrativa?”, Paulo Lindesay, coordenador do núcleo RJ da Auditoria Cidadã da Dívida, desmonta, com dados oficiais e análises contundentes, o discurso hegemônico que tenta justificar uma reforma administrativa contra o serviço público e os servidores. O autor mostra que o Brasil tem, proporcionalmente, menos servidores públicos do que a média dos países da OCDE, e que a despesa com pessoal, ao contrário do que se propaga, representa menos de 5% do PIB e vem caindo nos últimos anos.
O texto expõe como a narrativa do “Estado paquiderme” serve, na verdade, para abrir espaço no orçamento à manutenção do pagamento da dívida pública, em detrimento do investimento em políticas sociais essenciais. Lindesay também aborda o mito dos “supersalários”, revelando que mais de 67% dos servidores federais ganham entre R$ 3 mil e R$ 15 mil, e que apenas 0,23% recebem acima do teto constitucional.
O artigo é um convite à reflexão sobre o verdadeiro papel do Estado brasileiro e os interesses por trás das chamadas reformas. Acesse e baixe o documento completo em PDF para entender, com profundidade, por que a defesa de um serviço público forte, com servidores concursados, estáveis e bem remunerados, é fundamental para garantir direitos e qualidade de vida para toda a população.
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