FMI, Banco Mundial e rentistas reconhecem que o Banco Central do Brasil é “o mais duro do mundo”

Compartilhe:

O Jornal Valor Econômico trouxe notícia sobre as reuniões da última semana do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, nas quais houve a percepção geral de que o Banco Central do Brasil é “o mais duro do mundo”, ou seja, o BC que pratica a política de juros mais severa do planeta.

Segundo o jornal, o “BC reforça discurso conservador em Washington e amplia distância em relação à política monetária de outras economias”, ao manter a taxa básica (Selic) em 15% ao ano. Isso representa uma taxa de juro real (acima da inflação) de 9,35% ao ano, acima até mesmo da Rússia (em guerra) e da Turquia, enquanto a taxa real nos Estados Unidos é 1,31%, e já cai abaixo de zero na Zona do Euro e Japão  (Fonte).

Mais uma razão para uma profunda auditoria – com participação da sociedade – sobre os fatores que fazem a dívida pública crescer no Brasil (em especial sobre a política monetária do Banco Central), sem que tal crescimento sirva para financiar investimentos sociais.

#auditoriaja