Os negacionistas da dívida pública brasileira desconhecem sua engrenagem oculta – professor Miguel Bruno

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Em artigo publicado nesta semana no Extra Classe, o professor Miguel Bruno, um dos mais renomados e respeitados economistas do país, doutor em Ciências Econômicas pela EHESS-Paris e pelo IE-UFRJ, professor da ENCE-IBGE e da FCE-UERJ, defendeu de forma contundente a Auditoria Cidadã da Dívida. Com base em mais de duas décadas de estudos sobre a financeirização da economia brasileira, Miguel Bruno demonstra que os críticos da auditoria ignoram — ou deliberadamente ocultam — os mecanismos que sustentam a dívida pública como instrumento de transferência de recursos do orçamento público para elites rentistas e grandes bancos, em um contexto de juros reais anômalos e de captura do Estado pelo poder financeiro.

Ao longo do artigo, o economista afirma que a auditoria é fundamental não apenas para ampliar a transparência, mas também para conscientizar a sociedade sobre o papel da dívida pública na limitação das políticas de desenvolvimento e na restrição da autonomia fiscal e monetária do país. Miguel Bruno sustenta que não há qualquer fundamento técnico para tratar a auditoria como ameaça à estabilidade econômica e destaca que sua realização pode revelar como o endividamento interno se afastou de suas funções legítimas, convertendo-se em um dos principais pilares da financeirização da economia brasileira, em prejuízo do setor produtivo e da maioria da população.

Leia aqui o artigo no Extra Classe ou baixe em PDF pelo link abaixo:

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