A pandemia evidenciou a importância do serviço público: NÃO À PEC 32

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A pandemia provocada pelo coronavírus mostrou aos brasileiros e brasileiras a importância de lutarmos por investimentos em serviço público de qualidade. Foi graças aos profissionais e à estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) que evitamos que a tragédia fosse ainda mais avassaladora. A pandemia já levou a vida de mais 600 mil pessoas em nosso país e, sem os serviços públicos de todas as áreas, a situação teria sido muito mais grave.

Apesar da evidência da importância da atuação dos serviços públicos o governo insiste com a nociva PEC 32, que não contém de fato uma proposta de “reforma administrativa”, mas um verdadeiro desmonte dos serviços públicos. Essa proposta não prejudica somente servidores públicos que o ministro Paulo Guedes já anunciou que colocaria uma “granada no bolso”. A PEC 32 prejudica toda a sociedade, pois entrega ao setor privado (que visa lucro) a responsabilidade de oferecer à população serviços fundamentais como educação, saúde, saneamento, segurança e assistência social.

O governo vem usando a falsa desculpa de redução de gastos orçamentários e combate aos privilégios, porém, a PEC 32 não faz uma coisa nem outra. A equipe do Guedes tomou como base estudos encomendados ao Banco Mundial, repletos de erros, e que já foram desmascarados na Carta Aberta de iniciativa da ACD desde janeiro/2021, que contou com o apoio de mais de 130 entidades e fundamentou diversas ações conjuntas realizadas durante o ano.

Todos sabemos que o rombo das contas públicas não está e nunca esteve na manutenção do Estado e dos serviços públicos. O rombo está nos mecanismos que alimentam a chamada dívida pública, jamais auditada, em especial nos mecanismos operados pelo Banco Central

A PEC 23 visa a privatização geral dos serviços públicos, para garantir mais lucros ainda ao setor privado, deixando a população desamparada. Não podemos aceitar este sucateamento! Devemos cobrar por melhorias e exigir do Estado que ofereça à população o que lhe é de direito!

Com muitas manifestações de entidades, inclusive da ACD, e sindicatos, a proposta não foi votada em 2021 e muitos parlamentares já mudaram de ideia e passaram a reconhecer que ela não deve ser aprovada. A pressão continuará em 2022! Acesse a Carta Aberta no site da ACD, assista as nossas lives e saiba mais!

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