Banco Central gera rombo ainda maior com gastos anuais com juros da Dívida Pública

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Na sexta-feira, 29/9/2023, o Banco Central atualizou a estimativa do impacto da “Taxa Selic” nas despesas com juros da dívida pública federal: R$ 44,8 BILHÕES a mais de juros por ano a cada 1% a mais na Taxa. (Acesse a fonte aqui)

Atualmente, o Brasil ostenta a maior taxa de juros real do mundo, de cerca de 8% ao ano, enquanto países desenvolvidos praticam juros quase zero ou negativos, como o Japão (-3,2% negativos) ou a Zona do Euro (0,19%).  Daí podemos ter uma dimensão do impacto monstruoso desta política de juros adotada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central, de manter uma Taxa Selic absurda, e somente reduzi-la a conta-gotas, ou seja, 0,5% a cada reunião (que ocorre a cada 45 dias). Tal postura é apoiada inclusive pelos membros do Copom recentemente indicados pelo Presidente Lula.

Além disso, em suas Atas, o COPOM sempre alerta que pode interromper tal queda se houver a chamada “desancoragem das expectativas”, ou seja, se os rentistas da dívida pública acharem que a inflação irá subir no futuro, apesar dela se encontrar dentro da meta atualmente. E mesmo quando superou a meta, no passado, a inflação brasileira é produzida principalmente por meio de preços administrados pelo próprio governo (como combustíveis) e altas de preços de alimentos, que não caem com a alta de juros.

Portanto, o principal fator de crescimento da dívida pública brasileira (a altíssima taxa de juros) possui grave ilegitimidade, o que mostra a necessidade urgente de auditoria dessa dívida, com participação social.

AUDITORIA JÁ! COM PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE

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