Brasil segue na contramão dos pacotes de combate à crise

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Enquanto outros países estão despejando trilhões de dólares para pessoas, empresas e órgãos públicos (ver https://bit.ly/3oX2C1t , https://glo.bo/3aitAfO ), aqui no Brasil, o governo propõe a destruição do Estado (PEC 32 e 186) e destina a maior parcela do orçamento federal para enriquecer principalmente banqueiros e grandes investidores.

Neste ano, até 16/12/2020, já foram gastos R$ 1,375 TRILHÃO com juros e amortizações da dívida pública federal (fonte: http://www.transparencia.gov.br/despesas ), o que representa 41% de todos os gastos, e um aumento de 32% em relação a todo o ano de 2020 (confira os equívocos dos ataques dos analistas neoliberais a estes dados mostrados pela Auditoria Cidadã da Dívida: https://bit.ly/34fkGvS e https://bit.ly/3nrWFZZ ).

O montante gasto com a chamada dívida pública representa quase o triplo de todos os gastos do governo federal relacionados à pandemia feitos até hoje, de R$ 508,39 bilhões (conforme https://bit.ly/3mnjZXK ). O governo e alguns analistas dizem que o valor gasto com a pandemia seria muito grande, mas na verdade é completamente insuficiente e está muito aquém do que o país poderia investir, se parasse de remunerar a sobra de caixa dos bancos e enfrentasse outros mecanismos nocivos do Sistema da Dívida.

O Sistema da Dívida, a crise fabricada desde 2014 pelo Banco Central e agora os gastos com a pandemia estão sendo usados como justificativa para implementar medidas como a “Reforma Administrativa” (PEC 32/2020) e a Proposta de Emenda à Constituição 186/2019 (“PEC Emergencial”), que destroem os serviços públicos prestados à população, na contramão do que fazem os demais países.

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