CEB é vendida por R$ 2,51 bilhões

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Apesar do fracasso da privatização do setor elétrico – aumento de tarifas, apagão no Amapá e etc. – a CEB (Companhia Energética de Brasília) foi vendida, mesmo com várias denúncias, protestos e ações judiciais (ainda cabe recurso).
 
Lucrativa, e vendida para uma empresa – Neoenergia – que tem recebido financiamentos bilionários do banco estatal BNDES (leia aqui), a CEB é mais uma estatal entregue ao setor privado sob o falso argumento de que o poder público não tem condições de investir.
 
Na história das privatizações brasileiras, é comum vermos o sucateamento de várias estatais, como forma de justificar a sua privatização. A finalidade é pagar a dívida pública, que deveria ser auditada, conforme manda a Constituição de 1988, e conforme aprovado pelo Congresso Nacional por três vezes a partir de 2015, mas escandalosamente vetado todas as três vezes pela Presidência da República.