Servidores em greve sofrem com descaso do governo, multas pesadas e perseguição
Na última terça-feira (23), o Governo Federal e o INSS judicializaram a greve dos servidores e servidoras da Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social, através de uma Ação Declaratória de Abusividade e Ilegalidade no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A pretensão é de obtenção de suspensão integral do movimento, com retorno imediato dos servidores ao trabalho, sob pena de multa diária de 500 mil reais, ou de que sejam estabelecidos limites à greve, obrigando-se 85% das equipes de cada unidade administrativa do INSS ao retorno ao trabalho, igualmente sob pena de multa diária.
Assim como fizeram com os servidores ambientais, o Governo está fazendo com os servidores da base da FENASPS: punindo-os por por lutar contra o desmonte progressivo dos órgãos de Estado e por reivindicar melhorias das condições de trabalho e reestruturação da carreira.
Há três meses, o Presidente Lula afirmou que “ninguém seria punido por fazer greve” e que “greve no governo Lula era um bom sinal, porque no governo passado ninguém se metia a fazer greve”, mas, como podemos ver pelas ações adotadas que não condizem com o discurso, não é bem assim que funciona. Agora, não só impede servidores públicos de realizar greves, como os pune com multas de valores exorbitantes.
Importante pontuar que a FENASPS já entrou com recurso contra a decisão judicial em questão, pedindo que sejam esclarecidos pontos e seja, eventualmente, reconsiderada a decisão de tutela provisória de urgência, já concedida, para a continuidade do serviço público.
Leia a Nota oficial da FENASPS para a categoria aqui.
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