Campanha Agro é Fogo
No dia 31 de agosto, uma mancha de fogo com mais de 500km de extensão encobriu a Amazônia. Em menos de um mês, as queimadas consumiram 2,5 milhões de hectares da floresta. No Pantanal, atingiram quase 1,9 milhão de hectares, cerca 12,5% do território. No Cerrado 18.620 focos foram registrados, totalizando 44,6% do total de hectares queimados em todo Brasil. Na Mata Atlântica, estado de São Paulo, ocorreu o maior registro histórico de focos ativos de calor, 2,6 mil, desde o início das medições de satélite, em 1998.
Os incêndios que se espalharam durante todo mês de agosto não são meras consequências do período de estiagem. Há indícios de outras causas para o salto dos focos de calor no Brasil: são 68 mil, um número 105% maior que em 2023.
Toda essa devastação afeta os rios e o regime de chuvas. As queimadas poluem os rios e suas nascentes, e as cinzas transportadas para o leito dos rios nas primeiras chuvas degradam a qualidade da água, além de afetar também as comunidades indígenas e ribeirinhas, gerando uma situação de extrema vulnerabilidade. Toda população brasileira sofrerá as consequências da emergência climática!
Imagens: @agroefogo
A Campanha Nacional por Direitos Sociais entende que proteger a Floresta Amazônica e todos os biomas do país é indispensável para nossa sobrevivência e das próximas gerações. No mesmo sentido, é dever do Estado injetar recursos e reestruturar a gestão ambiental para que seja possível defender o meio ambiente de toda a devastação.
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