Copom mantém Selic em 15% ao ano e continua castigando o povo brasileiro
Todos os 9 integrantes da Diretoria do Banco Central (sendo 7 deles indicados pelo atual governo), reunidos no Comitê de Política Monetária (COPOM), decidiram ontem, dia 30, manter a taxa Selic em 15% ao ano e anunciaram que pretendem prolongar essa política por tempo indefinido, ou até mesmo aumentar ainda mais os juros. A decisão atende aos interesses do mercado financeiro e estrangula a economia real, levando empresas à falência e aumentando o desemprego. Com essa taxa, o Brasil é o campeão mundial de juros reais, de 9,16% ao ano, ultrapassando até mesmo a Rússia (7,86%) e superando largamente países como EUA (1,75%) e Japão (-2,71% negativos).
A coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, denuncia que usar a inflação para justificar a alta taxa da Selic é uma falácia. A inflação no Brasil é causada principalmente por preços administrados pelo próprio governo e preços de alimentos, devido à priorização das exportações agrícolas, e não devido a uma suposta demanda superaquecida.
Cada 1% a mais na Selic custa R$ 57,4 bilhões anuais em juros da dívida pública, dinheiro que vai direto para bancos e rentistas, em vez de ser investido em saúde, educação e garantia de direitos sociais. Essa política de juros altos empobrece o Brasil.
Participe da nossa mobilização. Envie a carta ao Deputado Federal Hugo Motta e exija a revisão da política de juros do Banco Central e a auditoria da dívida pública. O Brasil destinou cerca de R$ 1 trilhão em 2024 ao pagamento de juros da dívida pública federal, recursos que deveriam atender à população.
Envie sua carta pelo link: