CSP-Conlutas denuncia perseguição a docentes após greve

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A CSP-Conlutas denuncia que, depois da greve da educação federal do primeiro semestre deste ano, teve início um processo de perseguição a alguns docentes grevistas, em uma clara tentativa de intimidação aos ativistas que se envolveram na construção da mobilização nacional nas universidades federais.

Neste momento, a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) abriram processo de investigação contra os docentes Wagner Miquéias (UNIRIO) e Rodrigo Castelo (Presidente da ADUNIRIO) e contra a docente Gelta Xavier (UFF).

É muito grave que tentem criminalizar os ativistas sindicais nas universidades pelo simples fato de realizarem atividades de fortalecimento do legítimo direito de greve dos trabalhadores. Tentar calar a voz dos lutadores com processos administrativos, investigações e processos judiciais é uma prática de regimes autoritários.

A CSP-Conlutas e suas entidades filiadas manifestam sua irrestrita solidariedade aos três docentes injustamente criminalizados. Exigimos o arquivamento imediato das investigações contra os companheiros e o fim de qualquer tipo de perseguição aos ativistas da greve da educação federal.

A Campanha Nacional por Direitos Sociais repudia o cerceamento do direito constitucional à greve e qualquer esforço para intimidar ou silenciar aqueles que lutam por melhorias nas condições de trabalho. Junte-se a nós! Acesse aqui.

Entre em contato com a Coordenação ([email protected]) e faça parte desta Campanha.

#DireitosSociaisJá