Dívida interna tem servido para drenar recursos e gerar escassez, alerta Fattorelli em audiência pública na Bahia

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Na última segunda-feira (19/05), a coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, participou de uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa da Bahia, onde apresentou dados e análises impactantes sobre o Sistema da Dívida — tanto em âmbito nacional quanto estadual.

📉 Um sistema que drena recursos e gera escassez

Ao contrário do que se espera de um processo de endividamento, a dívida pública brasileira não tem gerado contrapartidas em investimentos sociais. Segundo o próprio Tribunal de Contas da União (TCU), a dívida interna não tem contrapartida em investimentos, funcionando como um mecanismo que retira recursos do orçamento público, impede investimentos estruturantes e sustenta a justificativa de políticas como:

  • Privatizações de serviços essenciais
  • Cortes de gastos sociais (ajustes fiscais)
  • Manutenção de taxas de juros elevadas

🗣️ “Ao invés de trazer recursos para o orçamento, para serem aplicados em investimentos geradores de renda, de emprego, de desenvolvimento socioeconômico e ambiental, o próprio tribunal de contas já confirmou que a dívida interna não tem contrapartida em investimentos”, alertou Fattorelli durante a audiência.

📌 A palestra evidenciou como esse modelo também se replica nos estados, incluindo a Bahia, onde a lógica do Sistema da Dívida compromete o desenvolvimento regional. A ACD reforça que é urgente a realização de uma auditoria cidadã da dívida pública, como prevê a Constituição Federal, para investigar a origem, a legalidade e o real destino desses recursos.

▶️ Acompanhe a palestra completa e entenda por que a auditoria da dívida é uma pauta estratégica para a soberania e a justiça social:

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