Dívida pública aumenta riqueza dos bilionários com NOSSO dinheiro

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Sempre que você ver uma lista como esta da Forbes com os maiores bilionários brasileiros, lembre-se da chamada “dívida pública”, cujos juros e amortizações têm consumido mais de 40% do orçamento federal e não têm servido para investimentos, mas para tirar recursos das áreas sociais e entregar principalmente para grandes bancos e investidores. A lista dos bilionários pode ser conferida aqui. Sem surpresas, grande parte da lista é formada por banqueiros.

Conforme artigo da Coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, ao portal Extra Classe, um dos mecanismos da chamada “dívida pública” é a “Bolsa Banqueiro”, na qual o Banco Central (BC) remunera diariamente (com juros equivalentes à altíssima Taxa Selic ou mais) a sobra de caixa dos bancos, o que custou ao país R$ 181 bilhões de juros em 2022. A Bolsa Banqueiro ocorre por meio de dois instrumentos: operações compromissadas (que no Brasil são utilizadas de forma abusiva, chegando a atingir mais de 20% do PIB em alguns períodos) e os “depósitos voluntários remunerados”.

Esta segunda modalidade entrou em vigor em 2021 logo após a aprovação da “independência” do BC, sendo mais uma fonte para drenar dinheiro público e enviar ao sistema financeiro privado, provocando escassez de moeda em circulação e elevação dos juros de mercado. Assim, ano após ano, o cidadão vai transferindo, via este tipo de mecanismo, sua renda para bancos e a população vai empobrecendo. Enquanto isso, novas listas da Forbes vão surgindo com um nome diferente aqui, outro ali, mas sempre com banqueiros entre os bilionários brasileiros. Bilionários graças ao SEU dinheiro.

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