Dívida vai continuar a não financiar investimentos sociais em 2026
Os jornais de hoje destacam a decisão do governo de continuar com a meta de “superavit primário” em 2026, o que em termos simplificados significa que os investimentos sociais devem continuar a ser menores que a arrecadação, excluída a receita da emissão de títulos da dívida. Desta forma, não se pode utilizar o instrumento do endividamento para sua função ideal, ou seja, a de financiar as áreas sociais, como países avançados fazem, obviamente a juros baixíssimos e prazos longos. A China e o Japão, por exemplo, praticam déficits primários de 6% do PIB, com juros reais baixíssimos ou até negativos.
Já aqui no Brasil, a dívida só serve para RETIRAR recursos das áreas sociais, mesmo quando há “déficit primário” em muitos casos, dado que a metodologia de cálculo deste “déficit” omite diversas receitas que nada tem a ver com a emissão de títulos da dívida, e que são destinadas para o pagamento de juros e amortizações aos rentistas super ricos.
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