Enquanto o sistema da dívida existir, a fome será realidade no Brasil

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A edição 2024 do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024), divulgada em 24 de julho, no Rio de Janeiro, mostra que a insegurança alimentar severa caiu 85% no Brasil em 2023 (Fonte).

Porém, ainda há muito por fazer. Segundo o IBGE, “o país tinha 27,6% (ou 21,6 milhões) dos seus domicílios em situação de insegurança alimentar em 2023, sendo 18,2% (ou 14,3 milhões) com insegurança alimentar leve, 5,3% (ou 4,2 milhões) com insegurança alimentar moderada e 4,1% (ou 3,2 milhões) com insegurança alimentar grave.” (saiba mais aqui )

Em 2023, 5,99% do orçamento federal executado (pago) foi direcionado à assistência social; já em 2024, a previsão é de que o setor receba 5,15% do orçamento. Em ambos os anos, os juros e amortizações da dívida pública devem receber a maior parte do orçamento, tendo totalizado R$ 1,89 trilhões em 2023 e podendo totalizar R$ 2,5 trilhões em 2024.

Enquanto o pagamento da dívida pública for prioridade para o Estado, os direitos sociais sempre serão alvos de cortes orçamentários, como vimos no mês passado, e a população é quem colherá os amargos frutos.

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