Estudantes da UERJ ocupam reitoria contra o “AEDA da Fome”

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No dia 26 de julho, a reitoria da Universidade do Rio de Janeiro (UERJ) foi ocupada pelos estudantes que lutam pela revogação do Ato Executivo de Decisão Administrativa (AEDA) 38/24.

O AEDA redefiniu os critérios para o recebimento dos auxílios estudantis, cortando o auxílio alimentação no campus Maracanã, além de impor critérios que vão reduzir drasticamente o número de bolsas e auxílios destinados à assistência estudantil, atingindo e ameaçando as condições de permanência de milhares de estudantes da UERJ que hoje dependem desses auxílios para garantir sua permanência e concluir o ensino superior.

Uma das alterações determinadas pelo novo AEDA é a redução da vulnerabilidade social apta para receber o auxílio, do indicador de um salário mínimo e meio para meio salário mínimo de renda familiar per capita bruta (atualmente o valor é equivalente a até R$ 706). Um corte brutal na definição de vulnerabilidade social cuja aplicação se dará imediatamente, tendo em vista que a vigência já ocorre a partir de 1º de agosto.

É inaceitável que sempre se priorize cortar gastos com direitos sociais, como educação e alimentação, enquanto o orçamento federal anual destina a maior parte dos recursos públicos para o pagamento de juros e amortizações da dívida pública.

Assine o Manifesto em apoio à ocupação da UERJ aqui.

A Campanha Nacional por Direitos Sociais apoia a manifestação dos estudantes da UERJ, sobretudo, porque o AEDA é uma afronta ao direito social e constitucional à alimentação! Conheça e participe! Acesse aqui.

Entre em contato com a Coordenação (campanhapordireitossociais@gmail.com) e faça parte desta Campanha.

#DireitosSociaisJá