Extra Classe: “Brasil: eleições e modelo econômico”, por Maria Lucia Fattorelli

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A escassez está presente na vida da imensa maioria do povo brasileiro, embora o Brasil seja um dos países mais ricos do planeta, com abundantes recursos naturais e financeiros, além de imensas possibilidades.

O problema do Brasil não é falta de recursos, mas o seu desvio e concentração nas mãos de poucos.

Isso não é um acaso ou fatalidade, mas decorre do modelo econômico implementado no país, o qual é conscientemente projetado para dar esse resultado.

Os principais eixos que sustentam esse modelo econômico são: o modelo tributário regressivo; a política monetária suicida praticada pelo Banco Central; o Sistema da Dívida, e o modelo primário-exportador de commodities da mineração e do grande agronegócio, irresponsável para com as pessoas e o ambiente.

A interconexão desses eixos produz o resultado esperado: desigualdade social, desrespeito aos direitos sociais previstos na Constituição, aprofundamento da miséria e do inaceitável mapa da fome; danos ambientais e ecológicos; atraso socioeconômico.

Por outro lado, crescem as fortunas de bilionários e o lucro dos bancos e grandes corporações nacionais e estrangeiras que exploram nossas riquezas naturais de forma predatória.

Estamos em ano eleitoral e os pré-candidatos fazem propostas agradáveis aos ouvidos de eleitores e eleitoras, porém, se de fato quiserem melhorar a vida do povo, terão que enfrentar seriamente os eixos que sustentam o injusto modelo econômico que atua no Brasil.

Caso contrário, continuaremos a ter mais do mesmo.

A fim de contribuir para o debate eleitoral, abordaremos cada um desses eixos em uma sequência de artigos, a começar, por uma visão geral do orçamento público.

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