GRANDE IMPRENSA QUER FREAR AINDA MAIS A QUEDA NOS JUROS
A taxa de juros básica do Brasil, a Taxa Selic, tem sido mantida pelo Banco Central (BC) em níveis altíssimos, com quedas ínfimas, prova disso é que o Brasil tem uma taxa de juros real (descontada a inflação) equivalente a mais que o triplo das taxas vigentes em países desenvolvidos (EUA e Zona do Euro), enquanto o Japão pratica taxas reais fortemente negativas. (Fonte).
Com altas taxas de juros, a dívida pública no Brasil tem servido apenas para pagar os próprios juros e amortizações da própria dívida, e a atividade econômica tem sido comprometida. (Saiba mais aqui)
Os 9 diretores do BC que compõem o Comitê de Política Monetária (COPOM, que define a Taxa Selic) – sendo 4 deles já indicados pelo Presidente Lula – reforçam nas Atas de reuniões as teses de que as taxas não podem cair mais, para controlar a inflação que, supostamente, seria causada por demanda aquecida e gastos sociais exagerados pelo governo.
Agora, a grande imprensa se apoia nestes argumentos falaciosos para defender o fim até mesmo das ínfimas quedas da Selic (Saiba mais aqui ). Quando, na realidade, a inflação no Brasil está dentro da meta, e nos últimos anos tem sido resultado da altas de preços administrados pelo próprio governo (como combustíveis e energia, por exemplo) e outros preços que não caem com a alta de juros, conforme mostramos no Capítulo 9 da Cartilha da ACD (disponível aqui ).
Por isso, a atual dívida pública é marcada por graves ilegitimidades, e é fundamental lutarmos pela AUDITORIA com participação da sociedade.
#auditoriaja