Investimento em Educação despenca enquanto sistema da dívida engole orçamento
Segundo o relatório internacional Education at a Glance (EaG) 2024, divulgado nesta terça-feira (10), pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no Brasil, a cada ano, entre 2015 e 2021, o investimento público em educação caiu, em média, 2,5%. Ao contrário do Brasil, no mesmo período, os países da OCDE aumentaram, em média, em 2,1% por ano os investimentos públicos em educação, desde o ensino fundamental ao superior (Matéria completa aqui)
Enquanto a parcela dos gastos públicos com educação em relação aos gastos totais do governo diminuiu de 11,2% em 2015 para 10,6% em 2021, no Brasil, os juros e amortizações da dívida pública – NUNCA AUDITADA – consomem cada vez mais o orçamento federal. No ano de 2023, por exemplo, R$ 1,89 trilhão foi destinado ao gasto com juros e amortizações da dívida pública, correspondente a 43,23% de todos os gastos, quase metade do orçamento federal!
A Auditoria Cidadã da Dívida (ACD) investiga o endividamento público, denunciando os mecanismos do Sistema da Dívida, além de lutar pela auditoria da dívida pública com participação social, mas mais do que isso, luta para que os recursos do país sejam investidos em qualidade para o serviço público, cuja maior beneficiária é a sociedade.
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