Jessé Souza denuncia dívida ilegítima no Brasil e cita auditoria feita no Equador, com participação da ACD
Na recente entrevista concedida ao Extra Classe, o renomado sociólogo Jessé Souza discute em profundidade os mecanismos sociais que impulsionam o fenômeno do “pobre de direita” no Brasil. Um dos pontos mais relevantes da conversa é o foco no ressentimento e humilhação enfrentados pelas classes populares, sentimentos explorados politicamente pela extrema-direita.
Jessé Souza também cita a relevância de uma auditoria da dívida pública realizada no Equador, processo no qual a coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, teve participação ativa, como membro nomeada em decreto do presidente Rafael Correa, sendo que a subcomissão de auditoria na qual atuou, referente à dívida externa com bancos privados internacionais, comprovou inúmeras fraudes que respaldaram a anulação de 70% daquela dívida. Essa auditoria foi fundamental para questionar as estruturas de poder que perpetuam desigualdades econômicas e sociais. O exemplo equatoriano demonstra que a auditoria da dívida pode ser uma ferramenta crucial para desmantelar sistemas de opressão que exploram os mais vulneráveis, conectando-se diretamente ao tema abordado no novo livro de Souza.
A análise crítica de Souza revela que, por trás do apoio de muitos às políticas de opressão, existe uma busca por reconhecimento e dignidade, mesmo que isso signifique perpetuar sua própria condição de marginalização..
Leia a entrevista na íntegra, republicada no RacismoAmbiental.Net
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