Massacre em Dourados: povos indígenas são atacados em protesto por água
Ontem (27/11), uma cena de horror tomou conta da Aldeia Jaguapyry e Bororó, em Dourados, MS. Indígenas Guarani Kaiowá e Terena, ao se manifestarem pacificamente por acesso à água em seus territórios, um direito básico e constitucional, foram atingidos pela tropa de choque com balas de borracha e violência física. Agora, além da falta de água, restam inúmeros feridos graves.
O protesto se tornou o palco de um verdadeiro massacre e etnocídio. Homens, mulheres e até crianças foram as vítimas, e nem mesmo podem denunciar aos órgãos competentes, já que recebem ameaças diretas, expondo suas famílias a riscos. Um silêncio perpétuo!
O território está em disputa pela retomada do Tekorá (território de seus ancestrais), e enquanto isso, o povo Guarani Kaiowá segue sendo massacrado por forças desproporcionais, tropas de choque e pistoleiros, a mando dos latifundiários e grileiros.
Além dos povos originários, os povos indígenas são cidadãos brasileiros e têm seus direitos assegurados pela Constituição Federal. Negar o acesso à água ou permitir que sejam alvo de repressão é não só ilegal, mas uma afronta à própria essência de uma nação democrática.
A omissão frente a essa violência não pode continuar. O Brasil deve reconhecer sua dívida histórica e agir para proteger os povos indígenas, garantindo-lhes o que lhes é de direito: respeito, segurança e justiça.
A Campanha Nacional por Direitos Sociais entende que a solução para preservar a cultura, a diversidade e a integridade física desse povo é a DEMARCAÇÃO DE TERRAS URGENTE! Somente com a demarcação o Brasil poderá reparar parte de sua dívida histórica, oferecer segurança e promover a paz em territórios há muito marcados pelo sangue e pela luta. Junte-se a nós! Acesse e conheça!
Entre em contato com a Coordenação ([email protected]) e faça parte desta Campanha.
#DireitosSociaisJá