Produto Interno Bruto (PIB) desacelera com alta nos juros

Hoje, grandes jornais reconheceram o impacto nocivo dos juros altos na economia. Conforme mostrou o IBGE, observa-se uma tendência de desaceleração no PIB (Produto Interno Bruto, que significa a soma de todos os produtos e serviços produzidos no país), que no segundo trimestre do ano passado crescia à taxa de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, percentual esse que baixou agora para 2,2%.

Conforme apontou o IBGE, apesar da indústria ter crescido em 0,5% (em relação ao trimestre anterior), isso se deveu ao crescimento de 5,4% das chamadas “indústrias extrativas” (mineração), enquanto a indústria de transformação caiu 0,5%. O consumo das famílias cresceu somente 0,5%, e o investimento caiu 2,2%. Não é de se espantar, com as taxas de juros altíssimas estabelecidas pela diretoria do Banco Central (em sua maioria já indicada pelo atual governo Lula), e com a concordância do Conselho Monetário Nacional (CMN, cuja maioria é formada pelos ministros da Fazenda e Planejamento), que tem autoridade para alterar a política monetária.

Portanto, o povo sofre enquanto os rentistas da dívida pública sorriem, devido aos juros altos, estabelecidos sob a falsa desculpa de combater uma inflação que, na realidade, não decorre de uma demanda aquecida, mas sim, principalmente de preços administrados pelo próprio governo e preços de alimentos.

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