Questionamentos Sobre a Reforma Administrativa (PEC 32/2020) – Questões 3 a 5

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O governo utiliza dados errados e distorcidos para justificar a Proposta de Emenda à Constituição – PEC 32/2020, que trata da denominada “Reforma Administrativa”.

Quando apresentou o Projeto de Lei Orçamentária Anual – PLOA 2021, o governo incluiu todos os gastos previstos para o ano. Mostrou claramente que o gasto com a dívida pública é responsável por mais da metade (53,92%) do orçamento previsto para 2021.

Porém, quando apresentou a PEC 32/2020, o governo deliberadamente omitiu o gasto com a dívida pública. Deu a entender que 93,7% do orçamento federal é “engessado” por causa dos gastos alegadamente “excessivos” com a folha de pagamento e previdência.

Mostrou dados totalmente diferentes nas duas apresentações, para induzir à aprovação da PEC 32/2020. Omitiu o montante de R$ 2,2 trilhões de juros e amortizações da dívida pública. Já imaginou o que significaria se este valor fosse investido em saúde e educação, por exemplo? Teríamos o melhor sistema de saúde e educação do mundo e não estaríamos enfrentando essa insanidade por falta de vacinas e outros materiais básicos.

Estes são alguns questionamentos feitos na Carta Aberta aos poderes executivo e legislativo, assinada pela Auditoria Cidadã da Dívida, juntamente com mais de 80 entidades. A Carta solicita ao Poder Executivo que retire a PEC 32/2020 da pauta de votação. Caso a solicitação não seja atendida, pede que os parlamentares a rejeitem.

Compartilhe a mensagem e envie a Carta Aberta aos representantes dos poderes executivo e legislativo! Juntos somos mais fortes!

#EHORAdeVIRARoJOGO

Acesse AQUI a carta e os links com os e-mails das autoridades.