Correio Braziliense: “Indicador do Banco Central mostra que PIB brasileiro perde fôlego”

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O Banco Central (BC) divulgou na última sexta-feira uma queda de 0,55% no Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) — conhecido como prévia do Produto Interno Bruto (PIB) — no mês de novembro, em relação ao anterior. O mercado esperava um recuo menor, de 0,3%, nesta que foi a quarta queda mensal consecutiva do IBC-Br, na série com ajuste sazonal do BC. (Leia mais no Correio Braziliense https://bit.ly/3XxW23r )

Os dados refletem os resultados ruins da indústria e do comércio, explicados em grande parte pela alta da taxa Selic (atualmente em 13,75%), encarecendo e dificultando o acesso ao crédito e agravando o endividamento das famílias brasileiras. “O que mais derruba toda a economia do país e, logicamente, o PIB, são os juros escorchantes! O Banco Central sabe disso, e sabe que elevar a Selic não controla a inflação brasileira, mas rende altos lucros para bancos que mandam no BC”, afirma a coordenadora nacional da ACD, Maria Lucia Fattorelli.

Desde março de 2021 o BC passou a elevar a Selic sob a falsa justificativa de “controlar a inflação”, mas mesmo após uma alta de 488% não vemos esse controle nos números nem nas ruas. A causa da inflação brasileira é decorrente da alta exagerada dos preços de combustíveis, alimentos e demais preços administrados Além de enfrentar todos esses problemas, precisamos pressionar pela aprovação do PLP 104/22, a nossa proposta de limitar os juros a no máximo 12% ao ano. O PLP 104 já está avançando no Congresso e é nossa grande esperança para acabar com o abuso nos juros e facilitar o acesso ao crédito à toda a sociedade.

Faça a sua parte e nos ajude a pressionar os parlamentares! Acesse o site da Campanha no link abaixo para enviar a mensagem que preparamos para os deputados e aproveite para também votar favoravelmente na enquete oficial da Câmara. Acesse e conheça melhor a nossa Campanha em www.auditoriacidada.org.br/limitedosjuros