A Petrobrás anunciou nesta terça-feira um aumento de 16,27% no litro da gasolina e de 25,83% no litro do diesel. Os novos valores começam a ser cobrados pelas refinarias da empresa nesta quarta-feira (16).
A Petrobrás justificou o aumento devido “à consolidação dos preços de petróleo em outro patamar, e estando no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares, tornou-se necessário realizar ajustes de preços para ambos os combustíveis, dentro dos parâmetros da estratégia comercial, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a companhia”.
Em 2 de julho, Felipe Coutinho, vice-presidente da AEPET, alertou que “O fim do Preço Paritário de Importação (PPI) é mais uma farsa”. E afirmou: “somente a Petrobrás consegue suprir o mercado doméstico de derivados com preços abaixo do paritário de importação e, ainda assim, obter resultados compatíveis com a indústria internacional e sustentar elevados investimentos que contribuem para o desenvolvimento nacional”.
A elevação dos preços ocorre depois de importadores e porta vozes dos controladores de refinarias privatizadas protestarem que os preços estariam defasados em relação ao mercado internacional, após alta das cotações do petróleo.
Imediatamente após o anúncio do aumento, as ações da Petrobrás tiveram acentuada alta nas Bolsas de São Paulo e Nova Iorque.
O Bradesco BBI comemorou: “Boas notícias. Em uma base anualizada, isso representa aproximadamente um incremento de 7% no FCFE (fluxo de caixa livre para o acionista, ou Free Cash Flow to Equity) , que poderia ser convertido em dividendos em grande parte”, aponta o Bradesco BBI.
Quem perde é o brasileiro e a economia nacional, com inflação mais alta e redução da produtividade.
Com informações de Infomoney e Reuters