Dívida Pública Federal atinge R$ 8,1 TRILHÕES em 2022, sem contrapartida em investimentos sociais
Nestes últimos dias, os jornais repercutiram sem questionamento a informação do Tesouro Nacional de que a Dívida Pública Federal chegou a R$ 5,951 trilhões ao final de 2022, porém, este dado OMITE os R$ 2,155 TRILHÕES de títulos do Tesouro Nacional entregues de graça ao Banco Central (BC), que pode utilizar estes papéis para entregar aos bancos para remunerar a sobra de caixa deles, nas chamadas “Operações Compromissadas”.
Importante ressaltar que o Tesouro Nacional paga juros altíssimos ao BC sobre estes mais de R$ 2 trilhões de títulos, e o BC por sua vez paga juros também altíssimos aos bancos, para remunerar a sobra de caixa deles, sob a falsa justificativa de elevar os juros para controlar a inflação, que na verdade é causada pela alta de preços administrados pelo governo (combustíveis, energia) e preços de alimentos que não caem com a alta de juros.
Um destes jornais da grande imprensa relatou que “a alta do estoque dessa dívida pode ser explicada pelos juros…”, o que está correto, conforme tem denunciado a Auditoria Cidadã da Dívida, ou seja, esta dívida não decorre de um suposto exagero de gastos sociais, mas sim, da aplicação de mecanismos financeiros como juros sobre juros. Porém, o jornal prossegue: “…juros que o governo teve que assumir para continuar financiando os gastos públicos”, e ainda acrescentou que este teria sido o motivo pelo qual o custo médio da dívida subiu em 2022. Assim, a citada notícia erra ao dizer que os juros altos decorrem de um excesso de gastos sociais, o que está completamente equivocado, conforme podemos ver no artigo da ACD disponível em https://bit.ly/3DtdLki .
Mais um motivo para lutarmos pela AUDITORIA DA DÍVIDA JÁ!
COM PARTICIPAÇÃO SOCIAL!