Em vez de Bolsa-Banqueiro, governo poderia reparar perdas de todo o serviço público federal

Compartilhe:

Essa foi a proposta feita por Fattorelli durante a live realizada ontem, nos canais da ACD, para debater “Quais as possibilidades de investimento em serviços públicos na previsão orçamentária de 2024?” (https://youtu.be/-IF93jfdjkw).

O cálculo é o seguinte: em 2022, o Banco Central pagou mais de R$ 180 bilhões de juros aos bancos, uma remuneração parasita, sobre dinheiro que sequer pertence aos bancos, por isso a denominamos “Bolsa-Banqueiro” (ver Capítulo 4.1 da nova Cartilha https://bit.ly/41XrKbL). Isso sem falar nos juros e amortizações da dívida pública que o Tesouro Nacional também paga aos bancos.

Por outro lado, os servidores públicos federais reivindicam a recomposição das perdas inflacionárias acumuladas em 46,5% desde 2010, percentual este resultante da média entre 53,17% e 39,92%, reivindicados pelos respectivos blocos de servidores.

O volume de recursos para repor integralmente essa perda média de 46,5% seria de aproximadamente R$ 158 bilhões, valor inferior ao valor gasto com a Bolsa-Banqueiro no ano passado e, adicionalmente, 12 vezes menor que o valor gasto com juros e amortizações do Sistema da Dívida em 2022.

Por isso, é fundamental lutar pela auditoria da dívida com participação social! Pressione pela criação da Frente Parlamentar (https://bit.ly/44NjsVD)