Governo comemora por ter mais de R$ 1 trilhão parado no caixa como garantia para os rentistas da Dívida Pública
Ao mesmo tempo em que o governo e analistas conservadores dizem que o país não teria recursos para as áreas sociais, e teriam de estabelecer um pesado teto para os gastos que beneficiam a população, os mesmos comemoram a manutenção de um chamado “colchão de liquidez” (ou seja, uma reserva de recursos para o pagamento da chamada “dívida pública”) de R$ 1,118 TRILHÃO, conforme mostra a edição de hoje do jornal Valor Econômico.
Somando-se a esta montanha de dinheiro o restante dos recursos que também se encontram na Conta Única do Tesouro, chega-se a cerca de R$ 1,7 TRILHÃO, prontos para serem usados nas urgentes necessidades do povo brasileiro. Mas não são, pois ficam reservados para atender ao nefasto teto de gastos sociais, existente desde 2016, e que deve ser continuado pelo “Novo Arcabouço Fiscal”.
Triste paradoxo. No país onde dezenas de milhões passam fome, muitos vivem nas ruas, sofrem sem emprego, saúde, transporte, educação, habitação, dentre muitos outros direitos negados, o governo federal ostenta quase R$ 2 TRILHÕES PARADOS na Conta Única do Tesouro, para servirem como garantia aos rentistas super ricos, cujo pagamento não pode atrasar nem um segundo, mesmo com as graves ilegitimidades da dívida pública brasileira, a começar pelas taxas de juros absurdas, estabelecidas sob o falso argumento de combate a uma inflação que já se encontra totalmente dentro da meta.
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