GOVERNO FAZ MAIS DÍVIDA EXTERNA. PARA FAZER NOVOS INVESTIMENTOS ? NÃO

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Ontem (22/1/2024), os jornais noticiaram que o governo fez mais dívida externa, no montante de US$ 4,5 bilhões, a uma taxa de juros de 6% a 7% ao ano, com o objetivo de prover “referência para o setor corporativo, e antecipar financiamento de vencimentos em moeda estrangeira”.

Em bom português, isso significa que este valor, equivalente a R$ 22 bilhões, não será destinado para investimentos, mas para viabilizar pagamentos de dívidas externas anteriores, que são refinanciadas há décadas, desde a época da ditadura, quando esse endividamento em moeda estrangeira explodiu por conta dos juros flutuantes ilegítimos, passando pelos também ilegítimos empréstimos do FMI. Apesar de CPIs no Parlamento terem apontado graves ilegitimidades desta dívida, ela jamais foi auditada, conforme manda a Constituição.

Outra finalidade apontada pelo governo é gerar uma referência de taxas de juros para as empresas brasileiras tomarem também empréstimos no exterior, ou seja, provando que a dívida externa “privada” não é tão privada assim, gerando custos para o povo. Importante ressaltar também que caso a cotação do dólar suba, o governo precisa gastar mais reais para pagar o mesmo montante de juros e amortizações, em moeda estrangeira.

Caso as taxas de juros no Brasil fossem bem menores, e o Banco Central não ficasse estocando e remunerando com juros altos R$ 1,4 TRILHÃO de sobra de caixa (Bolsa-banqueiro) dos bancos, estes teriam que emprestar esta montanha de dinheiro para pessoas e empresas a juros baixos, e não haveria necessidade de empresas nacionais recorrerem a empréstimos externos.

DÍVIDA? #AuditoriaJá!