Governo indica Adriano Pires, defensor da privatização, para a presidência da Petrobras

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Governo indica Adriano Pires, defensor da privatização, para a presidência da Petrobras

Adriano Pires é o indicado para assumir a presidência da Petrobras a partir do dia 13 de abril, quando o Conselho de Administração da empresa estará reunido. Vejam o que ele disse em outubro do ano passado, em sua coluna de Opinião no Portal Poder360: “A solução final para o preço dos combustíveis é privatizar a Petrobras”.

Adriano Pires precisa urgentemente de aulas de Brasil para desistir dessa ideia insana de privatizar a Petrobras, além de muitas aulas com o pessoal da AEPET para entender o abuso do PPI (Preço de Paridade de Importação) e revogar essa política que aplica preço exorbitante e fictício aos combustíveis!

Confira abaixo trecho do artigo “Cinco Falácias sobre o Preço Paritário de Importação praticado pela direção da Petrobras”, escrito por Felipe Coutinho, vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET) e entenda melhor como o povo brasileiro está sendo lesado por essa política.

“O Brasil tem capacidade de produzir e refinar o seu petróleo no país. Mas a política de preços tem promovido a importação de combustíveis e a exportação de petróleo cru. Cerca de 50% do petróleo cru produzido no Brasil tem sido exportado, em grande medida por multinacionais estrangeiras. Enquanto isso, até 30% do mercado de combustíveis tem sido ocupado por importados, na maior parte dos Estados Unidos, com ociosidade proporcional do parque de refino brasileiro.

Trata-se de um ciclo do tipo colonial, extrativo e primário exportador do petróleo cru do Brasil. Nenhum país se desenvolveu exportando petróleo cru por multinacionais estrangeiras e importando combustíveis e derivados de maior valor agregado, com o Brasil não será diferente.

Preços desnecessariamente altos, exportação crescente de petróleo cru, importação de derivados e ociosidade das refinarias brasileiras, são consequências do Preço Paritário de Importação (PPI), política de preços inédita e arbitrariamente adotada pelas direções da Petrobrás desde outubro de 2016. São decisões de responsabilidade do Presidente da República que podem e devem ser revertidas para o bem do Brasil.”

Leia o artigo completo no site da AEPET: https://www.aepet.org.br/w3/index.php/conteudo-geral/item/7536-cinco-falacias-sobre-o-preco-paritario-de-importacao-ppi-praticado-pela-direcao-da-petrobras