Ministro da Fazenda continua a queda de braço contra os juros abusivos no Brasil

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Haddad declarou que “todo mundo está com meta de inflação de 2% a 3%, mas com juros negativos. Quem tem juros positivos, na realidade, tem juros que são metade do Brasil. Uma taxa de 8% de juro real, como a nossa, não tem explicação”. Na tarde desta quinta-feira o ministro participa da primeira reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), ao lado do Presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet.
 
O governo parece estar disposto a enfrentar a política de juros altos praticadas pelo Banco Central, mas sabemos que com a autonomia concedida ao órgão em 2021, é necessário que haja pressão popular e um pleno conhecimento por parte da população sobre os malefícios das altas taxas, que amarram a economia promovendo desindustrialização, difícil acesso ao crédito, desemprego e crescimento da dívida pública. Tudo isso sem justificativa técnica e sem efetivamente combater a inflação brasileira. O BC não está cumprindo com a sua missão de promover a eficiência e o desenvolvimento do sistema financeiro do país e deve continuar ser cobrado por isso.