Nova alta de juros entra no radar do mercado

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Enquanto a indefinição sobre a chamada PEC da Transição prossegue no Congresso, analistas do mercado financeiro, mais uma vez, já ameaçam com a possibilidade de elevar ainda mais a taxa Selic. Atualmente no absurdo patamar de 13,75%, afirmam que a taxa básica dos juros poderia ser aumentada dependendo do valor das despesas que ficarem acima do teto de gastos. Em notícia do Correio Braziliense publicada nesta quinta-feira (24), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou que a “incerteza fiscal” representa um “peso importante” no cenário econômico e que “é preciso equacionar a necessidade social, mas também gerar um equilíbrio fiscal”.

A elevação da taxa básica de juros Selic pelo Banco Central tem sido completamente ineficaz para controlar a inflação que existe no país, pois esta decorre principalmente da elevação de preços administrados e de alimentos, os quais não se reduzem quando o Banco Central eleva os juros, do Preço de Paridade de Importação (PPI) que a Petrobras aplica sobre os combustíveis. Além disso, o próprio Banco Central já publicou que cada aumento de 1% da Selic gera R$ 34,9 bilhões de gastos com juros anuais da dívida líquida do setor público! De março de 2021, quando a Selic era de 2%, até o patamar atual, foram cerca de R$ 410 bilhões de prejuízo aos cofres públicos. Aumentar os juros só trará mais endividamento para o país e a população!

“Todo e qualquer fato serve de desculpa para elevar os juros e a transferência de renda para bancos e grandes rentistas! A ganância do mercado não tem limite! Por isso o limite dos juros #TemqueVirarLei”, ressalta Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da ACD. Apoie esse movimento que vai mudar a vida dos brasileiros e brasileiras! Acesse www.auditoriacidada.org.br/limitedosjuros e nos ajude com duas rápidas ações:

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