Para que âncora fiscal para cortar gastos sociais?

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Enquanto por um lado são boas as notícias de que o novo governo quer o fim do teto de gastos, por outro, também nos preocupa o fato de defender uma âncora fiscal que funcione em moldes parecidos ao atual. Não precisamos de um arcabouço fiscal que limite os investimentos necessários para o desenvolvimento socioeconômico do país, e sim da interrupção dos mecanismos que fazem a dívida pública explodir sem gerar contrapartida alguma em melhorias para o o povo brasileiro, como já apontou o Tribunal de Contas da União (TCU).

“Por que precisamos de “âncora fiscal” para cortar gastos sociais? Já deu errado no Chile e em países europeus que caíram no conto do FMI! Países que têm tido desenvolvimento socioeconômico não se submetem assim. Ainda mais que aqui o rombo está nos juros e mecanismos do Sistema da Dívida”, disse a coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli.

Na Carta Aberta criada pela ACD e entregue ao Governo Lula e ao Congresso Nacional (leia em https://bit.ly/3kAL9PJ), listamos os pontos mais importantes a serem enfrentados nos próximos quatro anos. Esperamos que em um futuro próximo, o Orçamento Federal seja destinado para atender cada vez mais à estrutura do Estado e aos serviços públicos essenciais, com a realização da auditoria integral e o fim do privilégio ao pagamento de juros para uma dívida ilegal, ilegítima e jamais auditada. #AuditoriaJá