PEC 32 na contramão do que o povo brasileiro precisa

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A luta de servidores públicos e apoiadores para impedir a aprovação da PEC 32/2020, que o governo chama de “reforma administrativa”, continua sob grande ameaça. Em entrevista para a Globo News, nesta segunda-feira (3 de outubro de 2022), o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) afirmou que pode levar o projeto de volta à pauta já na próxima semana. A decisão tem o apoio do ministro da Economia, Paulo Guedes, que já havia afirmado que o governo voltaria suas forças para a aprovação da PEC 32 após as eleições, principalmente em caso de reeleição de Jair Bolsonaro.

Não se deixe enganar, pois a PEC 32 não “acabará com privilégios”, como mentem os que a apoiam. O que ela irá ocasionar, na verdade, é o desmonte do serviço público para a população que mais precisa dele.  Esta verdadeira “contrarreforma” impulsiona a privatização geral, que obrigará a população a pagar por qualquer serviço público! Para conquistar apoio popular, seus apoiadores atacam e mentem sobre os efeitos do desmonte do Estado: ao contrário do que bradam seus apoiadores, não foi apresentado NENHUM estudo que garanta economia aos cofres públicos, como já debatemos em diversos artigos, estudos e lives disponíveis no site da Auditoria Cidadã da Dívida, como a Carta Aberta enviada às autoridades do Poder Executivo e Legislativo, em fevereiro de 2021.

O problema não está no gasto com servidores que atendem à população, mas sim nas pautas que a Auditoria Cidadã da Dívida vem denunciando, como os mecanismos que geram dívida pública sem contrapartida alguma, em especial os operados pelo Banco Central. Leia o artigo “O déficit está no Banco Central e não nos gastos sociais” e entenda melhor esse tema tão importante. #PEC32Não