Petrobrás: a ordem é reduzir seu patrimônio para facilitar sua venda

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Cada vez mais, fica clara a estratégia dos governos neoliberais para a venda da Petrobrás: fatiar, desmontar, reduzir o patrimônio para facilitar ao máximo sua venda. Em entrevista ao Programa Faixa Livre, o diretor administrativo da AEPET, Fernando Siqueira, afirmou que a privatização da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) em dezembro de 2021, independente da corrupção em torno, causa uma perda muito maior para a Petrobrás, que perde um mercado cativo na Bahia.

Para Siqueira, “a ordem é reduzir o patrimônio da Petrobrás para facilitar sua venda”. Ele disse ainda na entrevista que o que os Estados Unidos querem é tudo: o Pré-sal com a tecnologia da Petrobrás. Assista:

Siqueira vê a Petros, fundo de pensão dos funcionários da estatal, como elemento importante no processo de preparação da Petrobrás para a venda. A Petros apresenta déficit operacional acima de R$ 40 bilhões e a Petrobrás até aqui não se responsabilizou por prejuízos causados.

Se a venda da Landulpho Alves é um escândalo, além de tudo por estar muito abaixo do valor de mercado, a da Lubnor, praticamente entregue a preço de banana pelo Governo Bolsonaro, vai na mesma linha. A venda da refinaria do Ceará não pagaria nem o valor do terreno, como trouxe o artigo do portal “O cafezinho”. (Leia conteúdo aqui).

Anunciada em 2022, a venda da Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste Lubnor (Lubnor) para a empresa Grepar, no valor de US$ 34 milhões, representa um prejuízo  enorme para o Brasil, segundo avaliação de Fábio Galvão, superintendente do Patrimônio da União no Ceará (SPU-CE), como informa o artigo.

Destacamos que a justificativa para as privatizações tem sido a necessidade de pagar a chamada dívida pública nunca auditada!

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