Secretário do Tesouro afirma que não haverá dívida pública ‘explosiva’

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Novo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron concedeu entrevista para a Folha de São Paulo, publicada nesta quinta-feira (5), assumindo o compromisso de evitar que o endividamento público federal ultrapasse a marca de 80% do PIB. Para isso, Ceron falou em revisão de desonerações (renúncias fiscais) e de despesas, também indicando a possibilidade de uma nova regra fiscal para dar maior flexibilidade aos investimentos públicos, apesar de prever uma limitação para despesas correntes como salários e benefícios.

Destacando que uma reforma tributária e mudanças nas regras fiscais serão prioridade neste primeiro semestre de governo, Ceron afirma que em relação à dívida pública, o intuito é “buscar uma trajetória de estabilidade e redução ao longo do tempo”. Para a coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, a iniciativa é válida, mas é preciso mais. “Tem que rever renúncias fiscais abusivas sim, mas o maior ralo está nos juros altos! Se não enfrentar o Sistema da Dívida, o governo não terá como fazer os investimentos necessários para reconstruir o Brasil. A dívida gerada por juros exorbitantes e mecanismos é insustentável!”, afirmou.

Leia a entrevista completa de Ceron para a Folha aqui.