Sem auditoria, gastos com a dívida seguem empurrando a conta para servidores

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Notícia do Correio Braziliense desta terça-feira (30) alerta para a “bomba fiscal” que será deixada para o próximo ano. Sem espaço no Orçamento 2023, que precisa ser enviado pelo Executivo ao Congresso até esta quarta-feira (31), o reajuste dos servidores públicos é tratado como uma das principais despesas para o ano que vem, de acordo com o economista Gabriel Leal de Barros, sócio da Ryo Asset, empresa gestora de ações. Pelos cálculos apontados, serão necessários R$ 17 bilhões caso o reajuste concedido seja o de 5%, prometido pelo governo, ou de R$ 67 bilhões, se forem atendidos os pedidos dos servidores por uma reposição salarial em torno de 20%. (Leia a notícia completa na Folha)
 
O que raramente se vê na imprensa, no entanto, é a informação sobre os gastos com o pagamento de juros da chamada dívida pública federal. É esse o principal responsável por gerar escassez de recursos e investimentos em todas as áreas sociais, no desenvolvimento do país e também no pagamento dos funcionários públicos, fundamentais na prestação de serviços à sociedade, principalmente os mais necessitados.
 
No Folheto da ACD “Por que sobra dinheiro para juros e falta para o reajuste de servidores públicos”, mostramos onde realmente está o rombo nas contas públicas. Há teto de gastos para investimentos sociais, mas para o pagamento de uma dívida jamais auditada, que não para de crescer e possui diversos indícios de ilegalidade e ilegitimidade, NADA, somente privilégios!
 
A auditoria, com participação social, é a ferramenta capaz de comprovar os mecanismos que estão gerando essa dívida sem contrapartida alguma à nossa população e interromper os mecanismos que causam atraso e impedem o nosso desenvolvimento. Cobre dos seus candidatos a realização da auditoria e não caia na falácia de que a culpa é dos servidores!  #AuditoriaJá