Sem limite de juros, população sofre com as altas taxas do sistema financeiro

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Notícia do Portal G1 nesta segunda-feira (27) traz uma série de dados do relatório de acompanhamento fiscal da Instituição Fiscal Independente (IFI), mostrando que as linhas de crédito consideradas “ruins” e “caras” (como o cheque especial e os juros do cartão de crédito) foram as que mais cresceram no mês de janeiro, quando comparadas ao ano passado. Publicado em 15 de março, o relatório mostra, por exemplo, que quem atrasa o cartão de crédito pode pagar, em média, 182% ao ano (se parcelar o pagamento) ou 411% ao ano (se entrar no rotativo), enquanto quem recorre ao cheque especial pode pagar juros médios de 132% ao ano (mas esse número pode passar dos 1000%).
 
A notícia conclui que ao invés da população estar conseguindo crédito barato para financiar um carro ou casa própria, as pessoas estão pegando dinheiro caro para pagar outras dívidas. Este é mais um resultado desta política de juros altos, que só nos leva ao aumento do endividamento e da inadimplência. Precisamos lutar pela aprovação do PLP 104/22, que vai limitar os juros de quaisquer contratos a 12% ao ano, ou o dobro da Selic, o que for menor, facilitando o acesso ao crédito para todos e todas e alavancando o crescimento do Brasil!
 
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